COLUNA DE 13 DE JULHO

Não aguentam mais

No meio de semana, servidores estaduais realizaram ato de protesto frente ao Ceama do Iamspe de Presidente Prudente. Para reivindicar a retomada dos atendimentos do instituto. De acordo com um dos integrantes do ato, “já faz cinco anos que estamos sem atendimento”.

Tirando o time de campo

Ainda de acordo com os manifestantes, diante do Ceama, a Santa Casa prudentina não renovou contrato com o Iamspe por um motivo bem simples: a defasagem na tabela de preços. E parece que o mesmo problema ocorre em outras unidades do estado. Alguns médicos também se queixam do mesmo problema.

Jogando a toalha

O responsável pela coluna, cansado de enfrentar o problema – há várias décadas – tomou decisão extrema, alguns anos atrás. Acabou solicitando o seu desligamento do convênio, já que encarava as mesmas vicissitudes. Por sorte, está enquadrado no plano de saúde da esposa que é aposentada de uma instituição bancária. 

Chutando o problema para outros

Levantamento realizado pelo Centro Espírita “Amor e Caridade”, mantenedor do Albergue Noturno de Bauru, dá conta que a prefeitura daquela cidade financiou 1.327 passagens para encaminhar pessoas em situação de rua ou migrantes a outros municípios, entre janeiro e abril deste ano – média de quase 11 por dia.

A rota de sempre

De acordo com o portal JCnet, 3.115 receberam os tíquetes para viajar, em 2023, ou seja, 9,6 a cada hora. Em dois anos, foram mandados para 63 destinos, a maioria para Botucatu (600), Jaú (476) e Ourinhos (440). Este ano, São Manuel (380), Jaú (208) e Ourinhos (140). A verba para custear as passagens seria proveniente dos governos federal, estadual e municipal.

Professor Valdir Andrêo

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