COLUNA DO PROFESSOR VALDIR ANDRÊO – HOMENAGEM A DÉCIO ROTHER
Figura
inesquecível
A cidade perdeu, segunda-feira (23), um de seus mais tradicionais moradores. Faleceu Décio Rother que, ao longo de várias décadas, destacou-se como uma figura marcante na vida do município, exercendo atividades comerciais e comunitárias. Outro setor em que se destacou foi o esportivo, principalmente por sua trajetória no Sabatista, clube de futebol sênior.
Só ele mesmo
A alegria e a irreverência sempre pautaram a vida do marido da saudosa professora Mirthes. No contato com amigos, Décio sempre se destacava por suas tiradas. De certa feita, antes do início de um treino do Sabatista, chegou para o então juiz de Direito de Tupi Paulista, Joaquim Pedro Campello de Souza, e disparou: “Quincas, poderia lhe fazer um pedido? Eu nunca mandei um magistrado para a PQP”. Joaquim, outro gozador, concordou, estipulando que o pedido inusitado seria no dia de seu aniversário. Na data combinada, Décio concretizou seu desejo.
Não era pra mim
Num treino do Sabatista, Nego Mortágua dominou a bola e iniciou um ataque do seu time. Vislumbrou Décio livre pela direita e gritou para seu ponta-esquerda Pezinho: “vai que é sua, Pé”. Enquanto a defesa adversária corria em cima de Pezinho, Nego serviu Décio, em excelentes condições. Como o companheiro não se mexeu, Mortágua reclamou: “Seu Décio, passo-lhe uma bola açucarada e o senhor não se mexe?” E a resposta inesperada: “Você gritou que era para o Pezinho!”
Para comemorar
Durantes muitos
anos, nos encontramos para conversas no escritório de José Antonio Gazolla, na
avenida Presidente Roosevelt. Na companhia do bancário Eduardo de Souza Arruda,
ouvíamos os ‘causos’ do Décio. A seus familiares, nosso conforto por tão grande
perda.
Foto: Numa reunião festiva do Sabatista, em 2008: Armando Sampaio, Oscar Benez, Waldomiro Pagnozzi Maio, Donaldo Ferreira da Palma, Décio, Rubens Bodini, Luizinho Nausrai e Antonio de Pádua Alves
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