COLUNA DE 28 DE ABRIL


Vernáculo agredido

Um amigo nosso de muitas décadas sempre afirmou, com sua imensa experiência, que “quem fala demais, dá bom dia a cavalo”. O ditado, com certeza, caberia a Raul Jungmann, atual ministro da Segurança. Durante a semana, a ilustre autoridade pisou na bola e produziu uma declaração em que usou - de forma equivocada - um termo.

A pérola ministerial

Louco por ser alvo dos holofotes, das câmaras e dos microfones da mídia, declarou que o governo federal enviaria recursos vultuosos para o combate à criminalidade, no Rio de Janeiro. Com certeza, Raul Jungman se equivocou, pois o correto seria dizer vultosos. O termo vultuoso significa inchado, enquanto vultoso é sinônimo de elevado, caro.

Aqui mesmo

Cometer gafes não é privilégio só de ministros, senadores e deputados. Contam que, nos anos 1970, Dracena recebeu a visita de Chopin Tavares de Lima, então secretário estadual da Educação. No encontro com membros do magistério, realizado no amplo Cine Dracena, Chopin teria dito que com grevista não se negoceia. E que na mesma reunião bateu boca com um professor que não comungava de suas teses.

Umas das recordistas

Nos últimos tempos, quem se notabilizou por ‘bolas foras’ foi Dilma Roussef. Em 2016, por ocasião da chegada da tocha olímpica a Brasília enfatizou que o Brasil era o primeiro país latino a receber os Jogos. Ela - ou quem escreveu seu discurso - esqueceu-se de efetuar uma pesquisa básica para descobrir que o México havia sediado a Olimpíada de 1968.

Para fechar

Repercutiu, no meio da semana, a goleada de 7 a 0 que o Cruzeiro infligiu ao Universidad do Chile. Nada que se compare, porém aos 7 a 1 que o Brasil tomou da Alemanha, na Copa de 2014.

Valdir Andrêo

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