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Mostrando postagens de março, 2021

COLUNA DE 1º DE ABRIL

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Dois caipiras em Brasília Em agosto de 1994, o ministério do Bem-Estar Social anunciou uma verba para obras de saneamento em bairros desta cidade. Zezinho Garcia, prefeito da época, reuniu um grupo de vereadores e organizou a comitiva que partiu para a capital federal numa caminhonete cabina dupla. O prefeito fez questão de convocar o Jornal Regional para testemunhar o ato oficial. Em razão da grande distância de Brasília, Edir Gonçalves, diretor-presidente do jornal, contatou Carlos Roberto Marques que conseguiu, junto a um empresário de Araçatuba, a cessão de um bimotor. Assim, Edir, Carlos e este colunista fizeram a viagem que ocorreu normalmente. Enquanto o colunista fazia as anotações e enviava noticiário para os demais órgãos de comunicação dracenenses, Edir documentava com fotos a presença da comitiva no gabinete do ministro que foi representado por seu assessor Antonio Perozza. Por sinal, paulista e companheiro de pescarias de Euclécio Faccioli (Badola). Por volta de 18

COLUNA DE 27 DE MARÇO - HOMENAGEM A ALFREDINHO

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José Alfredo Alonso Conheci Alfredinho num leito da Santa Casa, no início de 1965. Recém-chegado a Tupi Paulista para lecionar Português e Francês no Cene, fui levado ao hospital dracenense por seu colega Estêvão Paley que também começava a dar aulas de educação física, na minha mesma escola. Alfredo se recuperava dos ferimentos, surgidos de um entrevero com alguns integrantes da polícia militar daquele tempo e apresentava hematomas por todo o corpo. “Apanhei bonito e estou todo dolorido”, confessou ele. A partir dali, estabelecemos uma amizade que sua morte não vai desfazer. Foi ele um dos responsáveis pela minha vinda para Dracena, em março de 1969. Vera Lopes Miranda, diretora do ginásio estadual II Unidade (que funcionava no prédio da antiga Escola de Comércio - rua Brasil) procurava um professor de Português. Por indicação de Alfredinho e de José Florentino de Souza Araújo, dona Vera bancou a contratação. Recordo que ambos foram a Tupi, comunicar o convite a bordo de um velho

COLUNA DE 24 DE MARÇO

Triste aniversário   Hoje, faz exatamente um ano que o presidente JB disse, em um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, que a covid-19 era uma "gripezinha". E enfatizou: "no meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado com o vírus, não precisaria me preocupar. Nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho”. Naquele 24 de março de 2020, o Brasil registrava 46 mortes pelo corona. Hoje, são 298.843 óbitos.   Quem acreditou?   Ontem, durante curto discurso de quatro minutos, o presidente voltou a dizer que o país terá autossuficiência na produção de vacinas e que intercedeu pessoalmente, neste mês de março, para a aquisição de vacinas da Pfizer – as 100 milhões de doses devem chegar até setembro. O depoimento foi acompanhado de panelaço de protesto, em quase todas as capitais do país.   Hay que endurecer, pero sin ternura   Hoje, às 12h45, o governador João Doria deve conceder mai

COLUNA DE 19 DE MARÇO

Eles merecem   Começou, hoje, a vacinação das pessoas da faixa etária entre 72 e 74 anos. Aqui em Bauru, pelo menos na unidade de saúde central, os servidores da casa trabalharam direitinho, fazendo jus a elogios dos integrantes da fila. Senhas distribuídas a partir das 7 horas e imunização rápida com início às 8 horas. O folclore da pandemia Alberi Dias (MDB), glorioso presidente da câmara municipal de Canela (RS), sugeriu a pulverização da cidade com álcool em gel, para combater novos casos de coronavírus. Não seria mais coerente que o nobre edil recomendasse a seus conterrâneos o uso de máscaras, a higienização das mãos com água e sabão, além de manter o distanciamento social? A volúpia das águas O verão se despediu com grandes estragos, em Bauru. Ontem de manhã, uma chuva de 59,6 milímetros provocou inundações, arrastou carros e fez o rio da cidade transbordar. O vendaval foi acompanhado de raios assustadores. O grupo de eletricidade atmosférica do Instituto Nacional de P

COLUNA DE 15 DE MARÇO

Inimiga implacável   Semana passada, entre outros dracenenses, nos deixaram órfãos dois velhos conhecidos: o advogado e professor universitário José Vialle e o farmacêutico Antonio Perinazzo. Vialle vencido por um câncer, Perinazzo pela covid-19 que tantas vidas tem ceifado, aqui e no resto do mundo. Desde o século passado Conheci Vialle, no início dos anos 1970, na extinta rádio Brasil que tinha estúdio e auditório no prédio de três andares, situado na então praça da Bandeira. Ele já trabalhava na emissora e eu chegava para fazer parte da equipe de esportes, comandada por Fernando Siqueira. O convívio foi curto, pois a Brasil foi declarada perempta e fechou. Tempos depois... Voltamos a nos encontrar quando do início das atividades da rádio Nova Dracena, localizada na rua Dom Pedro. Ele como diretor artístico da emissora e o colunista como chefe da equipe de esportes, numa convivência também curta. De um para o outro Sempre ligado à informação, Vialle fez circular o seman

COLUNA DE 10 DE MARÇO

A saga por uma picada Dia 3 último, tomei a primeira dose da vacina contra o coronavírus, felizmente. Não pensem que foi uma tarefa fácil, pois iniciei a luta por volta de 7 horas da manhã e só recebi a imunização às 10h45. Como na maioria das cidades do país, o processo adotado pela secretaria municipal da Saúde carece de um aperfeiçoamento, para não dizer falta de maiores cuidados para com o público-alvo. Vida de gado Até chegar à sala de imunização, pessoas entre 77 e 79 anos enfrentaram uma longa fila, numa calçada estreita e, várias vezes, tomadas por buracos. Sob ameaça iminente de chuva, os idosos ainda tiveram que galgar uma grande escada da unidade básica de Saúde. Dois deficientes físicos foram quase carregados por atenciosos funcionários em serviço. Assim sendo, vou intensificar os exercícios físicos na academia de meu prédio, para receber a segunda dose, no começo de junho. Até ontem Ontem à tarde, o Palácio dos Bandeirantes divulgou que as taxas de ocupação dos l