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Mostrando postagens de novembro, 2021

COLUNA DE 27 DE NOVEMBRO

Uma grande perda A comunidade recebeu com extremada tristeza o falecimento de Antonio Boni. Ele se vai prematuramente, mas deixa marcas de comprovadas de enorme competência em tudo que executou. Nós que, por mais de 40 anos tivemos o privilégio de usufruir de sua amizade, prestamos todo nosso conforto à esposa Nair, filhos, netos e demais familiares. Ficou frustrada Para muitos consumidores do país, a Black Friday não passou de um engodo. Com promessas imperdíveis, as lojas abriram mais cedo, mas número significativo de pessoas se decepcionou com os preços que encontraram. Na frente de uma loja de departamentos, uma senhora extravasou sua decepção: “estou achando a mesma coisa do mês passado, eu comparei bastante os preços e não mudou nada”. E concluiu: “o movimento está grande, porque o evento chama a atenção, só isso”. Tragédias anunciadas A Defesa Civil prossegue contabilizando os enormes estragos promovidos pelas chuvas intensas em Marília e Bauru, ao longo da sexta-feira

COLUNA DE 24 DE NOVEMBRO

Exercício da sensatez Até esta manhã, cerca de 70 cidades do interior paulista já haviam confirmado o cancelamento do carnaval de 2002. A alegação é óbvia e consistente: risco do aumento das infecções pelo vírus da covid-19, por causa do fluxo de pessoas e aglomerações. Executivos também acham que devem respeito às milhares de famílias que perderam seus entes queridos, durante a pandemia.   Muito cuidado nessa hora   A Black Friday é uma das datas mais esperadas pelos consumidores. Principalmente neste período de vacas magérrimas, muitos aguardam ansiosos pela chegada do dia para aproveitar a temporada de ofertas que não são oferecidas, durante o ano. Mas segundo um advogado, especializado em direito civil, é preciso muita cautela, pois há lojas que aproveitam a data “para aplicar armadilhas nos consumidores”.      Lá se vão 3 décadas   Hoje, faz 30 anos que a música mundial perdeu Fred Mercury, principal integrante do grupo Queen. O cantor zanzibense, registrado como

COLUNA DE 20 DE NOVEMBRO

Os primeiros ninguém esquece - II   Complementando a coluna anterior, elencamos mais alguns pioneiros que ajudaram a construir esta cidade. A primeira casa de madeira foi erguida por Antonio Rodrigues de Barros, responsável também pelo funcionamento do primeiro hotel e do primeiro galpão. João Pereira dos Santos ergueu a primeira residência de alvenaria e também foi responsável pela primeira sorveteria. O carro de boi surgiu através de Candido José de Souza e Renato Paula dos Santos fez circular a primeira jardineira. Coube a Aparecido Ennis Sobrinho apresentar aos moradores o caminhão e o automóvel. A primeira charrete foi conduzida por Augusto Trino. Na avenida Marechal Deodoro, diante da casa do prefeito, ocorreu o plantio da primeira árvore. Estas figuras inauguraram o comércio, no município: Eloi Ferreira Duarte (farmácia), Norberto Martins da Fonseca (casa de calçados), José Teixeira de Lima (relojoaria), Paulo Penko (serraria), Lacydes Duarte de Andrade (gráfica), irmãos B

COLUNA DE 18 DE NOVEMBRO

Os primeiros ninguém esquece - I -   Dentro de mais alguns dias, Dracena aniversaria. A história do município é rica em acontecimentos. Ainda no fim do século passado, alunos da então Escola Normal e Ginásio Estadual ‘Isac Pereira Garcez’ fizeram um levantamento e descobriram fatos curiosos. Por exemplo: o primeiro casamento reuniu Manoel Braz da Cruz e Nalyde Paschoaletti. E o primeiro sepultamento, no cemitério local, foi o da senhora Genebra Croscato.     Pedro Carlos Bocca, filho do médico Pedro Bocca Neto, foi o primeiro menino a constar do cartório de registros. Neyde Maria de Oliveira marca seu lugar - na história do município - como a primeira menina registrada. Ainda dentro dos aspectos históricos, vale rememorar que Frei Angélico foi o primeiro padre, enquanto a histórica aviadora Ada Rogatto foi a única mulher a saltar de paraquedas, no aeroporto da época. Lourenço Muliterno, nos primórdios da comunidade, foi o primeiro a descer com avião.   O sobrado pioneiro a

COLUNA DE 16 DE NOVEMBRO

Lembram do Fempope? Em 1977, abrigando ideia do saudoso maestro e professor Aécio de Féo Flora, a cidade promoveu o Festival de Música Popular Estudantil (Fempope). Em duas etapas, o evento reuniu os melhores compositores estudantis de toda a região, mostrando suas composições para um público que lotou as dependências do ginásio de esportes Dovilho Moura.   A primeira fase (local) aconteceu no feriado de 7 de setembro e os prêmios privilegiaram apenas as escolas Moacir Simardi e 9 de Julho. A primeira com ‘O canto do profeta’ e ‘Maria’, enquanto o 9 de Julho classificava ‘Carvão’, ‘Tristeza vai embora’ e ‘Fantasia’. Embora sem prêmios, ainda concorreram CID, Isac P. Garcez, Julieta Guedes, João Vendramini, Luiza Rossa Ribeiro, Jardim Jussara e Jaciporã.   O grande vencedor da fase inicial foi o aluno José Antonio Gaspar (Moacir) com o ‘Canto do profeta’. O segundo lugar ficou para ‘Carvão’, de Maristela Monteiro (9 de Julho). A terceira colocada foi ‘Maria do coração’ de Ro

COLUNA DE 12 DE NOVEMBRO

Privatização a preço de banana   O jurássico responsável pela coluna ficou isolado do noticiário por 4 dias. Por motivos não tão bem esclarecidos por técnicos da operadora, o sinal da internet desapareceu na noite de segunda-feira e só retornou ontem à tarde. Tragédias anunciadas em razão de referidas operadoras quase nunca respeitarem as obrigações contratuais, ao ganharem os contratos de concessão dos serviços.   Como de costume   Mesmo com os preços abusivos dos combustíveis, cerca de 3 milhões de veículos devem circular pelas rodovias paulistas, em mais um final de semana “encompridado” pelo feriado nacional de segunda-feira. A informação foi passada pela Artesp que complementa com o óbvio: a maior demanda dos viajantes é pelas praias do litoral sul.   Filme já visto   As chuvas continuam escassas, obrigando grande número de municípios do interior a adotar o racionamento de água para empresas e residências. Para desespero das donas de casa, ventos fortes e estia

COLUNA DE 7 DE NOVEMBRO

O bicho Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.   O pernambucano Manoel Bandeira escreveu este poema em 27 de dezembro de 1947, no Rio de Janeiro. Procurou, à época, retratar a realidade social do Brasil, mergulhado na miséria, durante aquela década do século passado. “Aparentemente simples, mas afinal desconcertante, a poesia denuncia uma ordem social fraturada”, sentenciou um crítico literário.   Hoje, decorridos quase 80 anos, o poema de Manoel Bandeira se mostra atualíssimo. Denuncia, através de uma cena triste e cruel, o abismo social tão típico da sociedade brasileira. E que tende a se agravar, nos próximos anos...                                               Professor Valdir Andrêo    

COLUNA DE 1º DE NOVEMBRO

Pra que tanta pressa?   Desde hoje, o governo Doria libera os últimos eventos que estavam proibidos no estado, como os shows com público em pé, pistas de dança e volta de 100% do público aos estádios de futebol. Foram quase 600 dias de restrições, buscando conter a disseminação do coronavírus que tantos óbitos provocou, desde março do ano passado. Grande beneficiado No primeiro dia do “liberou geral”, o grande beneficiado é o Corinthians que recebe a lanterna Chapecoense, pelo campeonato brasileiro. Até ontem, apenas uma parcela relativa de torcedores podia frequentar os estádios, desde que estivesse vacinada, usasse máscaras e respeitasse alguns outros quesitos. Sofrendo por antecipação Amanhã cedo, vou com a patroa fazer compras no supermercado. Já vou preparado para comprar somente o essencial, uma vez que os preços da carne, das verduras e das frutas estão altíssimos. Não será surpresa se o quilo de laranja pera custar R$ 6 ou 7, a banana nanica RS 4 e o abacaxi valer 7 o