COLUNA DE 1º DE MAIO - ANIVERSÁRIO DO SABATISTA
Dia de festa
Entre 1975 e
1990, tive o privilégio de fazer parte do Clube Sabatista que efetuava seus
treinos semanais no estádio Írio Spinardi. Todo 1º de maio havia um lauto
churrasco para comemorar o aniversário da equipe. Nos primeiros tempos, a festa
se realizava nas arquibancadas de madeira da velha praça de esportes. Um dos
comandantes da churrasqueira era o bancário aposentado Milton Polon, hoje
vereador.
Grandes papos
Num dos
encontros, bebendo chope e saboreando a carne quentinha, conversavam animadamente
os saudosos Juliano Ferreira, os irmãos Leonardo e Lourival Marques de Lima,
Waldomiro Machado, Maurinho Alves (Pé-de-Vidro), Spen Lerche, Donaldo Ferreira
da Palma, Osmar Sandrin e Zé do Coco, entre outros. Belmar Ramos (Bananeira) e
o juiz de Direito Joaquim Pedro Campello de Souza (Cuca) vieram de Tupi
Paulista.
Novos tempos
Depois, a festa
ficou mais sofisticada e, com o ingresso de outros sócios, passou a ser
realizada no Clube de Campo Independente (CCI). Foi nessa época que o clube
recebeu novos integrantes. Quando foi anunciado o ingresso de Nego Mortágua, os
mais velhos torceram o nariz pois, além de ser um craque, era jovem.
Inteligente, Nego se adequou ao grupo e deu um toque de qualidade ao time de
seniores.
Não explicou
Aliás, acompanhei
de perto um dos muitos lances de categoria do Mortágua. Armando um ataque, ele
tinha Pezinho pela esquerda e Décio Rother pela direita. Nego gritou: “Vai que
é sua, Pezinho”. Enquanto a defesa adversária partia toda para cima do Pezinho,
Nego lançou para Rother que não foi na bola. Mortágua não se conteve: “Pô,
‘seu’ Décio, eu te deixo na cara do gol e o senhor despreza meu passe?”. Décio
reagiu imediatamente: “Mas você falou que a bola era para o Pezinho”.
Para fechar
Haveria muitas
histórias para contar, mas o espaço não permite. Fecho com o lance em que o
agrônomo Spen Lerche foi dominar a bola e sofreu uma queda. Os companheiros
correram e procurá-lo ajudar, temendo que tivesse quebrado um dos braços que
estava dobrado. Depois de muitas tentativas de reduzir a hipotética fratura,
Spen se levantou e apelou: “Pô, parem de mexer no meu braço. Ele é torto desde
que nasci”.
Valdir Andrêo
Comentários
Postar um comentário