COLUNA DE 30 DE MAIO
Cada dia pior
Acompanhamos, com
indisfarçável tristeza, a mais nova crise que abala o Brasil. Fruto da
incompetência e dos desmandos dos governantes, o país caminha, celeremente,
para sua total falência. As estradas, congestionadas por caminhões, ônibus,
carros e motos, fazem eclodir a revolta dos brasileiros que, apesar dos altos
impostos que recolhem, sentem na pele os efeitos da irresponsabilidade dos
encastelados em Brasília.
Sessão nostalgia
O total colapso no
transporte e no abastecimento faz lembrar, com incomensurável saudade, o Brasil
dos trilhos, no século passado. Aquela nação estendendo e modernizando suas
ferrovias que, com o passar dos anos, foram negociadas desonestamente pelos
governos a partir da década de 1990, nos âmbitos estadual e federal. Marcos de
uma era, viraram sucata, num contraste doloroso com os trens da Europa, da Ásia
e da América do Norte.
Verdadeiro relógio
Antes que fosse
federalizado ou estadualizado, o transporte ferroviário era sinônimo de
pontualidade. Também era muito mais econômico, dando conforto e tranquilidade
aos passageiros, como à indústria e ao comércio que escoava ou recebia seus
produtos com pontualidade e segurança.
Sob suspeita
Em Bauru, a terça-feira foi
marcada pelo descarrilamento de uma locomotiva com dez vagões cheios de
combustível cujo produto seria entregue às três empresas que abastecem os postos
daquela cidade. Equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) confirmou ato
de vandalismo, depois de constatar a remoção de vários parafusos usados na
junção dos trilhos. Os vagões-tanques não chegaram a tombar e não houve
derramamento de combustíveis.
Duelo de
irmãos
Em 1964,
pelo Paulistão, São Paulo e Corinthians não saíram do zero, no Morumbi. Diante
de um público de 51 mil pagantes, o tricolor atuou com Suly, Deleu e Belini.
Sudaco, Roberto Dias e Riberto. Faustino, Osvaldinho, Del Vecchio, Bazaninho e
Agenor. O Corinthians foi de Heitor, Eduardo e Oreco. Clóvis, Amaro e Cláudio.
Marcos, Luisinho, Silva, Flávio e Bazani. O são-paulino Bazaninho que morreu em
2016, foi revelado pelo São Bento de Sorocaba. O irmão Bazani, falecido em
2017, chegou ao Parque São Jorge, depois de grandes campanhas pela Ferroviária
de Araraquara.
Professor
Valdir Andrêo
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