COLUNA DE 11 DE AGOSTO
Dia sim...
Quarta-feira,
os membros do Supremo Tribunal Federal incluíram no orçamento daquela vetusta
casa, para o ano de 2019, um reajuste de 16,38% em seus abastados salários.
Como era previsto, a medida causou estupor e revolta. Até mesmo a ministra Cármen
Lúcia, presidente do STF, criticou o exagero do aumento. O manjado Ricardo
Lewandowski justificou a sangria como “uma recuperação de perdas”.
... dia não
Ontem, o Conselho Superior do Ministério Público Federal
(CSMPF) aprovou, por unanimidade, o orçamento do MPF para o ano de 2019.
Incluíram aumento de 16,38% para todos os procuradores da República, a exemplo
do que fizeram os ministros do STF, em relação a seus próprios vencimentos.
Caso o reajuste seja confirmado pelo Congresso, o salário de um procurador da
República deve superar os R$ 33 mil.
Verdadeiro
deboche
Enquanto
STF e MPF nadam de braçadas, o reajuste do salário mínimo - no começo deste ano
- ficou abaixo da inflação pelo segundo ano consecutivo. O índice que pela lei
é usado para a correção, o INPC, ficou em 2,07% em 2017,
acima do reajuste de 1,81% anunciado pelo governo no
final do ano passado, que elevou o valor de R$ 937 para R$ 954 - o menor aumento em 24 anos.
Em 2017, a correção do
salário mínimo já havia ficado abaixo da inflação. O valor foi reajustado em
6,48%, ao passo que o INPC acumulado em 2016 foi de 6,58%, representando
uma perda de 0,10%.
Culto à irresponsabilidade
Dia 4 passado, iniciou-se, em todo território
nacional, um amplo trabalho de vacinação. Desta feita, o alvo é combater o
sarampo e a poliomielite. A campanha de
imunização tomou as ruas, a imprensa alertou sobre o avanço daquelas doenças e
grupos de serviço uniram-se à causa... E o que se observa? Um total descaso com
uma necessidade tão importante. Se vivemos nessa sociedade em que pais, mães e
responsáveis estão pouco se importando com a imunização das crianças frente ao
sarampo e à poliomielite, o que podemos esperar do futuro?
De volta à cena
Ex-deputado federal (por várias legislaturas) e
ex-prefeito de Bauru, Tidei de Lima assumiu as funções de secretário estadual
adjunto da Habitação. Ele foi nomeado pelo governador Márcio França (PSB),
candidato à reeleição. De lá de cima, o saudoso professor João Torres Neto deve
estar feliz com a investidura do conterrâneo. Ambos nasceram em Guarapuã,
pequena cidade da região de Jaú.
Professor Valdir Andrêo
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