COLUNA DE 28 DE AGOSTO

Aos tupienses, com carinho

Hoje, o vizinho município está completando 77 anos de existência. Conheci-o em janeiro de 1965, quando peguei um ônibus e fui bater às portas do CENE, na avenida Tiradentes. Recém-formado pela USC de Bauru, buscava obter minhas primeiras aulas, no magistério oficial. José Florentino de Souza Araújo era o diretor da maior escola da cidade e, logo de cara, atribuiu-me 33 aulas semanais de Francês. Nos anos seguintes, com a implantação do curso clássico, também lecionei Português e Latim.

De braços abertos

A acolhida dos alunos e dos moradores tupienses foi emocionante. Em pouco meses, já estava perfeitamente integrado à comunidade. A mudança para Dracena, após 4 anos, somente se deu em função de uma proposta irrecusável do Ginásio Estadual de 2º Grau, à época dirigido pela professora Vera Miranda. Mas os vínculos com Tupi permanecem até hoje, pois no CENE se iniciou trajetória de 33 anos no magistério do estado.

Professores

Na passagem pelo CENE, trabalhei com professores de grande conhecimento e didática invejáveis. Como esquecer Dona Léa e Marilene Grilo (Português), Adhemar Geraldo Turíbio e Mário de Souza (Matemática), Ruth Palacio Dourado (área pedagógica), Everaldo Canoae Lelinho (Ciências), Luiz Carlos Andreu (História), Rômulo Vieira e Vicente Ferreira (Artes). Aos que não consigo lembrar, no momento, peço perdão.

Esporte e comemorações

Nos anos 60, comemorações e esportes ganhavam vulto. Daquele período, guardei algumas fotos. Com imagens de um amador, uma homenagem ao aniversário da cidade, com sessão solene no ginásio de esportes. Findos os discursos, um jogo de futsal entre os professores e alunos. O time dos mestres era quase imbatível, pois contava com Adhemar Turíbio (Dema) e Lelinho que jogaram pelo Dracenão, nos campeonatos da Federação Paulista de Futebol.

Sessão solene em que podem ser identificados (com dificuldade) Raul, Everaldo Canoa, Belmar Ramos (o inesquecível Bananeira), Geraldo Pontes, João Muniz Rola (diretor da escola), Lelinho, Luiz Carlos Andreu e José Florentino de Souza Araújo (vice-diretor), entre outros

O time de futebol de salão: José Florentino, Luiz C. Andreu, Rômulo, Canoa, Dema e Lelinho (de pé); Mário de Souza, o colunista e Vicente (agachados) 



Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

HOMENAGEM A NEGO MORTÁGUA

Imagem
Nego Mortágua Infelizmente, aconteceu o que já era esperado e nos recusávamos a aceitar: faleceu Nego Mortágua. Nos 41 anos em que morei em Dracena (1970/2011), Nego foi um dos maiores amigos que tive. Amizade que se iniciou nos jogos do Dracena FC, dentro e fora do Írio Spinardi, e se estreitou nos encontros semanais, após os treinos do Sabatista. A vitoriosa carreira futebolística começou na formação de base do Dracenão que tinha Alaor Ferrari como treinador e se cristalizou em grandes campanhas nos campeonatos da Segundona da Federação Paulista de Futebol. O maestro contava com excelentes companheiros, como Edson Lorenzetti, João Luiz Flora, Bombeiro e outros capacitados coadjuvantes. Após recusar vários convites de equipes de expressão, preferiu continuar no ramo comercial e apenas participar de clubes locais de futebol e futsal. Seus toques refinados e cobranças perfeitas de falta se restringiram, nos últimos tempos, ao Sabatista. Das viagens com o Dracenão, re...
Leia mais

HOMENAGEM A VALTER RIZZI

Imagem
Adeus, conterrâneo! Dracena perdeu, no começo da semana, uma de suas figuras mais representativas. O professor e radialista Valter João Rizzi demonstrou, durante dezenas de anos de muitas atividades, toda sua versatilidade. Deixa-nos aos 77 anos, com um belíssimo legado.   Apesar de termos nascido em Duartina, município perto de Bauru, só vim a conhecê-lo em Dracena. Mas meus primos Paulo César e Jesus Carlos Andrêo tiveram a oportunidade de conviver com ele, durante a adolescência e a mocidade. Inclusive, Valter guardava com ele um cd do conjunto musical que Paulinho e Jesus mantiveram por algum tempo, antes que entrassem na universidade. Jesus Carlos, hoje professor da Faculdade de Odontologia da USP, campus de Bauru, conta (emocionado) que Valter gostava muito de teatro. Ainda em Duartina, Rizzi escreveu, dirigiu e interpretou o professor de uma peça de teatro intitulada “Escolinha Bossa Nova”. Na foto, do arquivo pessoal de Jesus, o “professor” Valter Rizzi – de terno e...
Leia mais

COLUNA DE 15 DE MARÇO

Novo desafio Ana Cláudia de Oliveira Pedro Andrêo, engenheira elétrica e docente universitária, foi nomeada em caráter efetivo para o cargo de professora de ensino básico, técnico e tecnológico do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), campus de Jardim. Ela foi aprovada em segundo lugar, no concurso que oferecia quatro vagas. Ana Cláudia é formada pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) onde também fez mestrado, com dissertação na área de Inteligência Artificial. Iniciou o trabalho docente em 1997, trabalhando na Avec(unidade de Vilhena do grupo Reges, em Rondônia). Em 1998, ingressou na Uniderp de Campo Grande (MS). Também lecionou e foi coordenadora de cursos, em outras universidades do vizinho estado. Nascida em Dracena, ela iniciou seus estudos no pré-primário do Isac Pereira Garcez. De lá, passou para o Anglo-CID (Unifadra) onde concluiu o 1º grau e fez o ensino médio. No “vestibulinho”, prova seletiva da época, foi a primeira classificada. Jardim é uma das ...
Leia mais