COLUNA DE 14 DE OUTUBRO
Um justo
reconhecimento
Em 2002, as
autoridades municipais de Tupi Paulista decidiram dar o nome de Belmar Ramos,
ao estádio de futebol da cidade. A medida recebeu o total aval dos amigos e da
população, pois Belmar era considerado o maior atacante que vestiu a camisa do
lendário Tupi Esporte Clube (TEC).
Belmar que era
conhecido como Bananeira, em razão de sua estatura, veio de Três Lagoas (MS),
para Tupi. No estado vizinho, integrou a seleção estadual que disputou o
campeonato nacional. Ele contava com saudades da partida contra os cariocas, no
estádio do Maracanã. Também teve curtas passagens pelo Noroeste de Bauru e pelo
Nacional de Rolândia (Paraná).
Em Tupi, além do
futebol, tocou uma gráfica por várias décadas. E publicava o semanário “O
Imparcial”. Com ele, trabalharam os tipógrafos Olívio Bosschaerts, Irineu
Menegatti, Amorim e o franzino Tarzan, entre outros. De 1965 até pouco antes de
sua morte, este que vos escreve teve a honra de ser seu redator. Mesmo já
morando em Dracena, deslocava-me toda quinta-feira para Tupi onde Bananeira já
tinha as notícias rascunhadas, manualmente.
Nossa despedida
aconteceu em sua residência, na rua Osvaldo Cruz. Já doente, deu-me um abraço,
beijou-me na face e agradeceu pela colaboração. Como se precisasse me agradecer
por uma coisa que fazia com o maior prazer.
Na solenidade de
descerramento da placa, dando seu nome ao estádio municipal, o colunista leu -
para a viúva Ednete - trecho do almanaque da Federação Paulista de Futebol que
contava, de maneira sucinta, a trajetória de Bananeira no futebol nacional. O
ato teve ainda as presenças dos grandes amigos Antonio Luiz Pioltine, Dorival
Blini, Gilberto Esgalha Filho e Antonio Mariano de Souza. A foto é do também
inesquecível Massaru Quinoshita.
Comentários
Postar um comentário