COLUNA DE 23 DE OUTUBRO
Breve tratado
Anteontem, em
sua imperdível coluna na Folha de S.
Paulo, o jornalista Elio Gaspari escreveu que conversar sobre política
exige um mínimo de intimidade, alguma educação e, acima de tudo, um propósito.
E ressaltou que, faltando pouco para o segundo turno, está à solta o chato
eleitoral. “Um personagem que tenta transformar qualquer conversa em discussão
política para defender seu candidato” - pontua.
Não se consegue
evitar
Prossegue o
grande Gaspari: “Assim como sempre haverá gente que enfia o dedo no nariz, não
há como evitar que ele exista. Pode se limitar o alcance de sua chateação,
cortando-se polidamente o assunto”. E continua: “o general Alfredo Malan tinha
uma fórmula: ‘política e jogo de cartas me dão sono’. Não era verdade, mas
funcionava”.
Os principais
espécimes
Para Gaspari, há
dois tipos de chatos eleitorais. O primeiro, benigno, é o militante. Ele supõe
que sua palavra iluminada pode conseguir um voto para seu candidato. Pode ser
neutralizado com uma simples mudança de assunto. O segundo, maligno, quer
vender seu candidato, mas há nele algum tipo de insegurança. Fez sua escolha,
mas busca apoio, cumplicidade. Esse éo tipo mais perigoso, porque precisa de uma
discussão. Afinal, só assim poderá se convencer que fará o certo, pois mais
gente decidiu como ele. Quanto mais corda recebe, mais enfático ou radical se
torna. Nesse caso, o culpado pela chateação será quem lhe deu corda.
Quase na
maioridade
Uma série de
eventos marca a comemoração de 20 anos do curso de Administração da Reges. Como
ex-professor de Espanhol do curso, na primeira década do século, sinto-me à
vontade para cumprimentar direção, mestres e alunos. Um abraço especial para o
coordenador, professor-doutor Marcelo Plens.
Tem um porém...
Ontem, o ministério do Trabalho e os Correios assinaram, em
Brasília, um acordo de cooperação técnica para a emissão de Carteiras de
Trabalho e Previdência Social (CTPS), em duas unidades do estado - uma em
Presidente Prudente. Agora, só falta arrumar trabalho para os interessados.
Professor Valdir Andrêo
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