COLUNA DE 31 DE OUTUBRO
Gente folgada
Em vigor desde o dia 2 de maio, termina em 30 de novembro o prazo do
Refis de 2018 da prefeitura. Nem todos os contribuintes inadimplentes aderiram ainda
ao programa de recuperação fiscal “que objetiva possibilitar a regularização dos
débitos com o município, constituídos até 31 de dezembro de 2017, em condições
especiais de negociação quanto aos valores de juros e multa, acrescidos pelo
inadimplemento”.
Incentivo ao calote
A negociação anual das municipalidades com os contribuintes recebe
críticas. Aqueles que honram seus compromissos, pontualmente, sentem-se
desmotivados. E botam a boca no trombone: ao invés da “colher de chá” aos maus
pagadores, porque não aumentar o desconto àqueles que honram seus compromissos
dentro do prazo estipulado?
De volta ao passado
Domingo de manhã, em Campo Grande, este jurássico escrevinhador procurou
uma conveniência para tomar um aperitivo. O dono do estabelecimento,
gentilmente, arrumou um local discreto para a cervejinha. Perguntado sobre a
razão de tantos cuidados, argumentou que por lá ainda vigora a “lei seca” e
comandos policiais efetuam a fiscalização, punindo os comerciantes que
infringem as regras já abolidas em outros estados da federação.
A lei, ora a lei
A medida das autoridades campo-grandenses fez lembrar um domingo de
eleições nesta cidade, no final do século passado, quando vigorava a “lei
seca”. Um delegado de polícia da época chegou ao bar que frequentava e pediu o
tradicional ‘quebra-gelo” e uma cervejinha. Para segurança, solicitou um lugar
isolado para que não fosse surpreendido, cometendo a infração grave.
Gentilmente, o dono do boteco encaminhou o freguês para um aposento da casa.
Onde bebiam e conversavam, alegremente, mais 10 ou 15 pessoas.
Na véspera, só o peru
Em apenas 10 minutos do segundo tempo, o aguerrido e organizado River
Plate despachou o Grêmio, da Libertadores da América. O polêmico VAR foi
decisivo para o triunfo argentino, provocando a ira do falastrão Renato,
treinador dos gaúchos. Hoje, cabe ao Palmeiras dar sobrevida ao futebol
brasileiro no mais famoso torneio continental.
Professor Valdir Andrêo
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