COLUNA DE 2 DE NOVEMBRO


A era do rádio

Com o título acima, o ator-diretor Woody Allen fez um filme que contava a história daquele veículo de entretenimento e prestação de serviços, nos anos 1950 e 1960. Naquela época, antes do advento da televisão, preponderava o rádio-teatro com novelas que se tornaram célebres. O Brasil parava das 20h às 20h30 para acompanhar o clássico “Direito de Nascer”, na rádio Nacional. Aos sábados à tarde, na mesma emissora, o programa César de Alencar também atraía milhares de ouvintes.

Por aqui

Em meados de 1960, nesta microrregião, destacavam-se as rádios Brasil de Dracena e de Tupi Paulista. A daqui, de propriedade do ex-prefeito Osvaldo Paulino dos Santos, tinha Fernando Siqueira como diretor. A de Tupi era comandada por Ismael Cury, dono de um possante jipe Candango DKW Vemag amarelo.

Como é mesmo?

Misto de técnico de som e locutor comercial, Cláudio Penna Sanfelice participava de quase todos os programas da Brasil dracenense. Determinado dia, lendo noticiário local afirmou, triunfante: “Tenho uma notícia auspissareira para os ouvintes. No auge do entusiasmo, fundiu auspiciosa com alvissareira.

Desculpe a nossa falha
Em Tupi, Manoel Carvalho, ex-prefeito de Monte Castelo, fazia um programa noturno. Ao destacar as próximas músicas, a serem tocadas, anunciou: “E agora, com Nat King Cole, “Quincas, Quincas, Quincas”. Em verdade, o nome era “Quizas, Quizas, Quizas”, do compositor cubano Osvaldo Ferrés.

Para fechar

Mais para o fim do século, Ferreira Júnior narrava jogos e lia notícias para a rádio Regional. Durante um jornal falado, foi acionado pelo repórter Marcos Maia que se encontrava num determinado local em que foi achado uma pessoa sem vida. Sem vacilar, Ferreira disparou: “E aí, Maia, quando você chegou, o cadáver já estava morto?”     

Professor Valdir Andrêo

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