COLUNA DE 29 DE NOVEMBRO
Gente de peso
Semana passada,
o colunista e a patroa desembarcaram em Vitória, capital do Espírito Santo,
para uma visita a familiares. Na mesma oportunidade, aterrissaram, no
recém-inaugurado aeroporto daquela cidade, figuras expressivas dos meios
econômicos e políticos do país, casos de Eduardo Guardia (ministro da Fazenda),
Luciano Huck (apresentador de tevê e empresário), assim como industriais. O
grupo participou de uma série de palestras, promovido pelo jornal ‘A Gazeta’,
em que se debateram maneiras de enfrentar a combalida situação econômica do
país.
Vacas magérrimas
Apesar de se
encontrar em situação bem melhor que outros estados brasileiros, o Espírito
Santo também não vive situação muito cômoda. A capital Vitória é um retrato do
momento ruim. Apesar do verão, as praias não recebem o mesmo número de turistas
de outras épocas. Barracas e quiosques desativados são retratos da falta de
dinheiro. Prédios desalugados e muitos pedintes também fazem parte da melancólica
paisagem.
Troca de chefia
Executivo e
legislativo preparam-se para a transição de donos. O governador medebista Paulo
Hartung que saneou as contas do estado, já pediu o boné. Antes do encontro dos
empresários, passou o cargo para o vice. Caberá ao substituto colocar a faixa no
pessebista Renato Casagrande que assume a governança em 1º de janeiro.
O próximo que se
lasque
Antes de sair,
Hartung concedeu um abono de R$ 1.500 para o funcionalismo público estadual. Os
beneficiados festejaram, mas os membros da futura gestão chiaram, dizendo o
dinheiro empregado na “benesse” vai fazer muita falta, ao longo de 2019.
Não muda nada
Como sempre,
postos de beira de estrada e estabelecimentos de terminais rodoviários e de
aeroportos continuam deitando e rolando. O posto onde o Expresso de Prata faz
pit stop, na Castello Branco, cobra R$ 5,30 por um minguado cappuccino e R$
6,50 por um pão de queijo. Lanchonetes do terminal da Barra Funda (São Paulo)
têm o desplante de pedir R$ 17 por um chope. No avião da Gol, a situação não é
diferente: o combo (sic), composto de uma latinha de Heineken e um saquinho de
Doritos, custa R$ 15.
Professor Valdir
Andrêo
Comentários
Postar um comentário