COLUNA DE 20 DE DEZEMBRO
Final com juiz
da Copa
Personagem
marcante do esporte dracenense, durante décadas do século passado, Alaor
Ferrari sempre gostou de tomar atitudes arrojadas. Uma das maiores sacadas do
polêmico treinador (de futebol e de basquete) foi trazer o consagrado apitador
Romualdo Arpi Filho para conduzir uma decisão do campeonato varzeano local. À
época, tantos seus defensores como seus adversários acharam um devaneio
convidar um apitador que, anos antes, apitara a final da Copa do Mundo de 1986,
no estádio Azteca, na Cidade do México.
Não afinou
Mesmo sem a
unanimidade dos amigos muito menos dos inimigos, o então homem forte da
Comissão Central de Esportes não se dobrou e conseguiu o que era considerado
quase impossível: num calorento domingo de dezembro, o pequeno e esguio árbitro
entrou no gramado do Centro Olímpico e conduziu, sem maiores problemas, um
encontro que se tornou histórico, em razão de sua presença.
Sem medo de
figurões
O franzino Arpi
Filho, hoje com 79 anos, destacou-se na arbitragem da final do mundial de 1986,
entre Argentina e Alemanha por um fato marcante: mostrou cartão amarelo para
Diego Maradona que reclamou de uma entrada mais forte de um defensor germânico.
Com Dieguito amarelado, os portenhos venceram por 3 a 2, gols de Brown, Valdano
e Burruchaga, enquanto Rumenigge e Voller descontaram para os europeus. Na
mesma Copa, Romualdo já havia conduzido México 2 x 0 Bulgária e França 1 x 1
URSS.
Entrou para a
história
Oriundo de
cidade da região noroeste do estado (Birigui?), Alaor Ferrari destacou-se, de
forma importantíssima, nos eventos esportivos locais. O ginásio de esportes, ao
lado da escola João Vendramini, eterniza sua prolongada passagem por esta
cidade que o recebeu no começo dos anos 1970.
É verdade!
Este blog
publicou, dias passados, que Zé Pipoqueiro pagou almoço da delegação do
Dracena, por incúria da diretoria do clube que não repassou dinheiro para o
chefe da delegação. O fato se deu em 24 de junho de 1984, num restaurante de
Ilha Solteira, local de parada do Dracenão que tinha compromisso em Santa Fé do
Sul, pelo campeonato da FPF. O responsável por este espaço viu Zé cortar o
cheque. Se recebeu o dinheiro de volta, nunca ficou sabendo.
Foto histórica:
Romualdo e Maradona na decisão do mundial de 1986
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