COLUNA DE 12 DE JANEIRO

Vale a pena reproduzir

De acordo com o Estadão deste sábado, durante cinco anos, a partir de sexta-feira (11), fica proibida a pesca e comercialização do peixe dourado, um dos mais nobres espécimes da fauna aquática brasileira, nos rios de Mato Grosso do Sul. A proibição inclui transporte, processamento e industrialização do peixe, sujeitando os infratores a multas a partir de R$ 2,7 mil, até R$ 27 mil. A lei sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), foi publicada no Diário Oficial daquele estado.

Veto afeta vizinhos

O jornal ainda enfatiza que a proibição deve atingir cerca de 80 mil pescadores paulistas que se deslocam anualmente aos rios do Pantanal. Um dos principais berçários da fauna aquática do país, a região enfrenta escassez de algumas espécies de peixes, especialmente o dourado. A fiscalização do defeso (proibição da pesca) será feita pelo Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso (Imasul). Durante o período, serão observados os comportamentos de reprodução do dourado.

Nem uma fisgada

Pescar nos rios de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul sempre atraiu dracenenses. Algumas “expedições” foram vitoriosas, outras quase trágicas. Os mais velhos lembram que, nos estertores do século passado, os saudosos médicos Carlos e José Poli organizaram uma pescaria no Mato Grosso. De última hora, um cidadão pediu para ir junto. No primeiro dia, ele exagerou nos goles e investiu com uma faca, contra outro membro do grupo. Em menos de 24 horas, o acampamento foi desfeito e todos retornaram frustrados para casa.

Verdade ou folclore?

Euclécio Facciolli, o conhecido Badola, sempre foi enaltecido pelas virtudes de pescador. De certa feita, em companhia de um japonês recém-chegado do país do sol nascente, pegou sua perua, atrelou a carreta para abrigar o bote a motor e partiram para o rio Paraná. Durante o trajeto, o companheiro exclamou com os olhos esbugalhados: “Badora, Badora, aquere que bem bindo, não bem mais”. Badola não ligou para a advertência e continuou a dirigir, enquanto o companheiro insistia: “Badora, aquere que bem bindo, não bem mais”. Alguns quilômetros à frente, Badora parou o veículo e constatou que era verdade. O bote havia se desprendido da carreta e ficado pelo caminho.

Matar saudades

Influenciado pela coluna de hoje, vou procurar um local típico e comer um sashimi, bem temperado com shoiyu, cebola e gengibre. Afinal, desde que saí de Dracena de volta para Bauru, nunca mais provei daquela deliciosa comida. 

Professor Valdir Andrêo

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