COLUNA DE 19 DE MAIO
Uma decisão nos anos 1970
Em 29 de janeiro de 1978, o time da Sociedade Esportiva Hirai conquistou
o título do campeonato amador, organizado pela Liga Dracenense de Futebol. No
duelo decisivo, derrotou o Dracena FC por 5 a 3, diante de um público que lotou
a arquibancada de madeira do velho Írio Spinardi. A partida teve arbitragem de
Claudemir (Mirão) Cavallo.
Ganhadores e perdedores
Na campanha vitoriosa, a SE Hirai utilizou Cancian (goleiro), Mazinho,
Cláudio, Darci, Sariga e Zé Carlos (defensores), Issinha, Jatobá e Osmarzinho
(meio-campistas), Osvaldo, Geraldinho, Cícero e Pestana (atacantes). O Dracena
FC foi à luta com Antonio Carlos Malheiros e Di (goleiros), Vitório, Augusto,
Osmar, Sequinho, Joaquim e Carlão (defensores), Idílio, Juraci e Hussein
(meio-campistas), Vino, Daniel, Roberto e Cantarim (atacantes).
Destaques do campeonato
Roberto Teodoro (Dracena FC) foi o artilheiro do certame, com 10 gols,
enquanto Antonio Carlos Malheiros (também do Dracena) recebeu o troféu de
goleiro menos vazado. O quadro de honra ficou assim: 1º - SE Hirai; bicampeã;
2º - Dracena FC; 3º - EC Regatas; 4º- Maquininha.
Grande comemoração
Terminado o jogo, os jogadores desceram para os acanhados vestiários do
velho Irio onde começou a festa. Na ocasião, cada um recebeu ‘bicho’ de 100
cruzeiros das mãos de Anésio Chaves, presidente do clube. A seguir, atletas,
comissão técnica, dirigentes e torcedores partiram para o bar Santa Cruz onde
vários engradados de cerveja os esperavam.
Dois anos de muita bonança
Durante a cervejada, no Santa Cruz, Anésio Chaves enalteceu a trajetória
da Hirai, entre 1975 e 1977: duas vezes campeã amadora e igual número de vezes
detentora da Copa Arizona. Para fechar: João Luiz de Souza (Adão), pai de Edu
Dracena, era o treinador dos bicampeões. Antes de assumir o cargo, fora goleiro
da equipe.
Professor Valdir Andrêo
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