COLUNA DE 6 DE JULHO
Não economize nem um
pouquinho
Hoje é o Dia do Beijo. Uma das datas
mais significativas do nosso calendário afetivo, remete-nos a um filme de 1988,
do mestre italiano Giuseppe Tornatore. A película ‘Cinema Paradiso’ conta a
história de Alfredo (Philippe Noiret) e de Totó (Jaques Perrin), seu pequeno
auxiliar. Alfredo era o projetista do cinema e sofria com os cortes que o padre
da pequena cidade ordenava nas cenas mais “tórridas” das fitas.
Herança sem preço
O tempo passou e Totó partiu para Roma
onde se tornou cineasta consagrado. Com surpresa, recebe telegrama da mãe que
comunica o falecimento de Alfredo e o horário de seu sepultamento, no dia
seguinte. Totó ruma para sua cidade, dá seu último adeus ao amigo que lhe
deixara um pacote. Ao abri-lo, comove-se com um presente: um rolo
cinematográfico com os todos os beijos que o padre mandara cortar, ao longo dos
anos.
Histórico
O beijo sempre foi cultuado, nos filmes.
Em 1942, ‘Casablanca’ emocionou audiências do
mundo inteiro com a cena do beijo de despedida que o personagem de Rick
(Humphrey Bogart) dá em Ilsa (Ingrid Bergman). A história se passa na histórica
cidade de Casablanca (Marrocos), no início da 2ª Guerra mundial.
Polêmico
Anos depois, ‘Adivinhe Quem Vem Para Jantar’ causou furor
por mostrar o relacionamento de um bem-sucedido médico afro-americano (Sidney
Poitier) e uma garota branca da classe média alta (Katharine Houghton). Em uma
das primeiras cenas do filme, os dois personagens beijam-se num táxi que pegam
ao saírem do aeroporto.
Para fechar
Beijo na testa é sinal de carinho e no queixo é vontade
de subir mais um pouquinho. Feliz Dia do Beijo! (Carlos Drummond de Andrade)
A vida fica muito mais fácil se a gente
sabe onde estão os beijos que precisamos. (Mario Quintana)
Professor Valdir Andrêo
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