COLUNA DE 7 DE AGOSTO
Resgatando
uma velha tradição
Ontem
à noite, durante uma megafesta, o São Paulo apresentou o lateral Daniel Alves,
sua mais nova contratação. O evento contou com a presença de ex-atletas como
Kaká, Luís Fabiano, Lugano e Raí, assim como de mais de 45 mil torcedores que
pagaram 5 reais para saudar o novo ídolo. Com a chegada de Alves, o tricolor
retoma um costume que se tornou muito comum, entre os anos 1940 e 1970.
Começou
com um argentino
O
São Paulo inaugurou a tradição de contratar jogadores maduros ou em fim de
carreira, em 1943. À época, foi buscar Antonio Sastre, no Independiente da
Argentina. Para que a concretização da transferência se consumasse, foi
necessária a intervenção do embaixador brasileiro, pois o clube platino não
queria abrir mão de seu ídolo. Com Sastre, o São Paulo foi campeão paulista em
1943, 1945 e 1946.
Mais
uma aposta vencedora
Em
1957, foi a vez de ousar com o veterano meia Zizinho, vice-campeão mundial de
1958 e com passagens pelo Flamengo e pelo Bangu. Com “doutor Ziza”, o São Paulo
faturou o Paulistão. O título veio com uma vitória de 3 a 1, sobre o
Corinthians, gols de Canhoteiro, Amauri Marreco e Maurinho. O time base era
formado por Poy, De Sordi e Mauro. Dino, Vítor e Riberto. Maurinho, Amauri,
Gino, Zizinho e Canhoteiro.
De
novo, o sucesso
Outra
empreitada vitoriosa cristalizou-se em 1970, com as contratações de Toninho
Guerreiro e Gerson. O colunista assistiu à estreia de ambos, num amistoso
contra o Atlético Mineiro, no Morumbi. Guerreiro e Gerson foram decisivos na
conquista dos Paulistões de 70 e 71. O último com um apertado 1 a 0, sobre o
Palmeiras.
A
volta da esperança
Daniel
Alves e o zagueiro espanhol Juanfran juntam-se a Pablo, Hernanes e Alexandre
Pato, aquisições anteriores. E reativam as esperanças de que os tricampeões da
Libertadores da América e do mundial de clubes retornem à conquista de feitos
expressivos. Afinal, o último foi a Copa Sul-Americana, no início desta década.
Professor
Valdir Andrêo
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