COLUNA DE 14 DE SETEMBRO

O tempo esquentou

Ontem, os institutos meteorológicos relataram que as altas temperaturas e a baixíssima umidade do ar que castigaram os moradores da maioria das cidades paulistas, quarta e quintas-feiras, não se verificavam desde 1988. Portanto, um longo hiato de 31 anos.

Assunto puxa assunto

Naquele ano, a temperatura também foi elevada na principal série do campeonato paulista de futebol, culminando com um inédito “mata-mata” entre Corinthians e Guarani. No Morumbi, deu empate e no Brinco de Ouro da Princesa, o Timão fez um a zero e levou o caneco. O gol do título só aconteceu aos 4 minutos da prorrogação, através do então novato Viola.

Missão cumprida à risca

No dia 31 de julho de 1988, as rádios Nova Dracena e Regional transmitiram a decisão, direto de Campinas. Jaime de Oliveira narrou pela Nova, com os comentários deste jurássico colunista e reportagens de campo e vestiários de Antonio Vanderlei Valério (Pezinho). A Regional com Maurinho Alves e o saudoso Antonio Carlos Malheiros. As emissoras locais chegaram às 8 horas e só deixaram o estádio às 20h, a tempo de embarcar no ônibus do Expresso Adamantina.

O primeiro a ouvir o herói do jogo

No final da prorrogação, Viola foi acometido de câimbras e deixou o gramado. Vanderlei Valério começou a entrevistá-lo ainda na maca e o acompanhou até o vestiário corintiano. Quando os profissionais das demais emissoras do país chegaram, Pezinho já tinha ouvido o artilheiro com exclusividade.

Árbitro de final de Copa

O carioca Arnaldo César Coelho que se aposentou da rede Globo, recentemente, apitou a decisão. O treinador Carbone escalou o Guarani com Sérgio Nery, Marquinhos, Vágner, Ricardo Rocha e Albéris. Paulo Isidoro, Barbieri (Mário Maguila) e Marco Antônio Boiadeiro. Neto (Careca Bianchesi), Evair e João Paulo. O Corinthians de Jair Pereira teve Ronaldo, Édson, Marcelo Dijan, Denílson e Dida. Biro-Biro, Márcio (Paulinho Gaúcho) e João Paulo. Viola, Éverton (Wilson Mano) e Paulinho Carioca.

Professor Valdir Andrêo

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