COLUNA DE 3 DE OUTUBRO
Tirem as crianças da sala
Não bastassem os constantes erros
de português que pontificam seus pronunciamentos às emissoras de tevê e outros
órgãos de comunicação, o presidente Jair Bolsonaro decidiu acrescentar
palavrões. Foi o que se verificou terça-feira, por ocasião de mais um discurso
sobre as nações que se interessam em ajudar na resolução de problemas relativos
à Amazônia.
Coisa feia
Explorando seu costumeiro estilo
‘deixa que eu chuto’, o mandatário subiu o tom contra países estrangeiros que
se disponibilizaram a oferecer ajuda ao país para combater os incêndios
florestais e a exploração ilegal na região amazônica. E vociferou que o
“interesse na Amazônia não é no índio nem na porra
da árvore. É no minério”.
Nem tudo são rosas
A chegada da primavera não
significa que o período será marcado somente pelo desabrochar e desenvolvimento
de flores. De acordo com os entendidos, o aumento das temperaturas e o possível
aumento de chuvas tendem a provocar o surgimento de insetos e animais
peçonhentos. Além de baratas, besouros e mosquitos, existe a real ameaça da
proliferação de aranhas e escorpiões que desentocam em busca de alimentos.
Vítor ou Vitória
Ontem, os deputados
estaduais paulistas discutiram, durante três horas, a aprovação de um projeto
de lei que proíbe atletas transexuais em clubes e torneios paulistas. O debate
da chamada “agenda de costumes” da assembleia foi acompanhada pela jogadora de
vôlei do Sesi/Bauru, Tiffany Abreu. Ela estava acompanhada de dois advogados.
Diz a lenda...
Contam que o marechal
Arthur da Costa e Silva, um dos presidentes do período da ditadura (1964/1986)
também não respeitava o vernáculo. Garantem pessoas do Planalto que, um dia,
ele chamou o porta-voz da época e pediu que ele marcasse reunião do ministério
para uma sexta-feira. Em dúvida, o assessor perguntou se sexta era com s ou x.
Costa Silva resolveu a pendência no ato: “antecipa para quinta-feira”.
Professor Valdir Andrêo
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