COLUNA DE 20 DE MARÇO
Acredite! Aconteceu!
Em 1956, depois de conquistar o
bicampeonato estadual daquela década e o terceiro de sua história, o Santos fez
um amistoso em Garça, município situado entre Marília e Bauru. No jogo,
realizado no pequeno estádio da vila Williams, o Peixe acabou surpreendido pela
modesta equipe local que fez 2 a 0, através de Cecy e Evaldo.
No histórico triunfo, o Garça se
apresentou com Velasco, Agamenon e Charret. Altamiro, Mauri e Palmeira. Evaldo,
Haroldo, Ezigomar, Cecy e Liquinho. Desse grupo, conhecemos o goleiro Velasco
que era cunhado do sogro deste colunista e o ponta esquerda Liquinho que foi
contratado pelo Corinthians Paulista, meses depois.
Força quase total
O legendário técnico Lula só não escalou
três titulares, naquele jogo: o zagueiro Formiga, o meia Jair da Rosa Pinto e o
ponta Tite. Atuaram Manga (Barbosinha), Hélvio (Wilson) e Ivã. Ramiro (Valdir),
Fioti e Zito (Cássio). Alfredinho, Carlinhos, Pagão, Vasconcelos e Dorval. O
lateral Wilson Alves virou treinador e Zito foi bicampeonato mundial pelo
Brasil (58 e 62). Meses depois, Vasconcelos quebraria a perna e cederia o lugar
para Pelé que acabava de chegar - naquele mesmo ano - ao clube da Vila Belmiro.
Passou por aqui
Wilson Alves, ex-Vasco, seleção brasileira
de 1950 e Santos, apelidado Capão, teve a oportunidade de trabalhar no Centro
Olímpico da vila Barros, nos anos 70 e 80. De certa feita, no comando da
Associação Esportiva Araçatuba (AEA), perdeu feio para a Dracenão. O fracasso
fez com que Wilson fosse demitido no vestiário, pelos cartolas do AEA. Do
Olímpico, seguiu direto para Marília onde morava a família.
Deu no que deu
Com a entrada definitiva de Pelé no grupo,
o Santos dominou o futebol brasileiro, sul-americano e mundial por muitos anos.
Mas a história do esporte sempre registrará que, num dia do longínquo 1956,
perdeu um jogo para o Garça.
Professor Valdir Andrêo
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