COLUNA DE 23 DE ABRIL
Compartilhando o ônus
Ontem, como já era
esperado, o governador João Doria (PSDB) confirmou que, até 10 de maio, não
haverá nenhuma alteração na quarentena, estabelecida para o estado. Assim,
estão mantidas as proibições ao funcionamento de várias categorias de comércio.
Curioso que, desta feita, o governador dividiu com o vice, Rodrigo Garcia
(DEM), o protagonismo no fornecimento das informações.
Contra
fatos...
Embora
muita gente continue minimizando os efeitos funestos da pandemia, o novo coronavírus
pode ser considerado a quinta causa mais letal no estado de São Paulo, à frente
de todos os tipos de câncer, dos acidentes de transporte, da diabetes e de
doenças por hipertensão. Segundo o portal G1/Globo, entre 17 de março, quando
foi confirmada a primeira morte no estado, e ontem (22), a Covid-19 mantém uma
média de 30 mortes por dia. Já são 1.134 óbitos confirmados.
Pensamento positivo
A assembleia legislativa estadual pode iniciar,
hoje, a votaçãode um projeto para reduzir gastos, incluindo salários de
deputados e de servidores comissionados. As ações de austeridadesomariam R$ 320
milhões, destinados ao combate da pandemia de coronavírus. Se aprovada a
matéria, os cortes passam a valer a partir de 1º de maio.
Cortes generosos
O projeto de resolução, protocolado pela mesa diretora
da Casa prevê redução de 30% do salário dos deputados (que é de R$ 25 mil);
redução de 30% da verba mensal destinada a gastos do mandato dos parlamentares
(que é de R$ 34,5 mil); redução de 20% dos salários e benefícios de cargos
comissionados; redução de 20% do vale-refeição e vale-alimentação; suspensão do
pagamento da licença prêmio em dinheiro; doação de 70% do fundo de despesas da
assembleia; e revisão e enxugamento de contratos em até 40%.
Fala quem sabe
“Cabe ao presidente da República reunificar o
país. Mas o que estamos vendo é a divisão entre pessoas, famílias e amigos.
Isso é muito ruim. O problema é grave e de consequências imprevisíveis.
Experiência não se transfere; se transmite. Eu já vi esse filme e não foi bom”.
(Senador Fernando Collor de Mello)
Professor Valdir Andrêo
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