COLUNA DE 7 DE JUNHO
Há 60 anos
Em 5 de junho de 1960, era inaugurado, na vila
Pacífico, o então moderníssimo estádio do Noroeste de Bauru. A nova praça de
esportes foi construída em apenas dois anos, para substituir o velho Alfredo de
Castilho que ficava na rua Quintino Bocaiúva e foi totalmente consumido por um
incêndio, em novembro de 1958, durante um confronto do time da casa contra o
São Paulo.
Eu estava lá!
Como no domingo do incêndio, o jurássico colunista
também acompanhou a inauguração do novo estádio. Na oportunidade, o Noroeste
enfrentou e venceu o quase imbatível Palmeiras, com gols de Zé Carlos (2) e
Osvaldinho, enquanto Nardo e China descontaram para os paulistanos. O austríaco
João Etzel foi o árbitro.
Os donos do espetáculo
O Noroeste formou com Julião (Navarro), Pedro,
Geraldo, Gaspar (Pacheco) e Gualberto. Romualdo, Maneca e Leal. Osvaldinho
(Gomes), Zé Carlos e Ismar. Conhecido por Academia, em razão da qualidade de
seus atletas, o Palmeiras atuou com Waldir Joaquim de Moraes, Djalma Santos,
Aldemar, Clóvis e Jorge. Zequinha, Moacir (Cruz) e Chinezinho. Julinho Botelho,
Nardo (Walter Prado) e Romeiro (China).
O remanescente da festa
O lateral esquerdo João Gualberto Neto, professor
de Educação Física aposentado da USP, talvez seja o único noroestino ainda
vivo. Ele mora no condomínio Estoril 5, perto de casa. De vez em quando, nos
encontramos e revivemos o passado. Inclusive, rememoramos que em 1966 – por
ocasião da inauguração dos refletores do estádio – o Noroeste voltou a se
encontrar com o Verdão e ganhou de 2 a 1.
Os caros leitores
Durante a semana, a coluna foi alvo de comentários
dos eternos amigos Nego Mortágua, Pena Júnior e Vanderlei Valério (Pezinho), na
87 FM. Durante décadas, convivemos nos gramados do Írio Spinardi e do Centro
Olímpico. Com o Mortágua e o Pezinho, momentos inesquecíveis no Sabatista. Um
abração aos três!
Professor Valdir Andrêo
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