COLUNA DE 30 DE JANEIRO
Perda irreparável
No começo do mês, os
companheiros Edir Gonçalves e Cláudio José ligaram e deram conta de que a
situação era muito preocupante, para não dizer desesperadora. Infectada pelo
coronavírus, a pequena grande guerreira fora internada na Santa Casa. A partir
de então, sucederam-se as correntes de oração e os esforços dos profissionais
de saúde, infelizmente sem sucesso.
Conheci Mariza Helena
Cortezi Buccironi no começo dos anos 1990. Durante vários anos, trabalhamos no
Jornal Regional, desde quando o periódico tinha redação na avenida José
Bonifácio onde funcionara uma revendedora de bebidas da família de Dovilho
Moura. Dali fomos para a Presidente Roosevelt e depois para a rua Brasil.
Durante todo esse tempo,
acompanhei seus esforços e de outros voluntários para viabilizar a fundação da
Avapac. Com muita alegria, comemoramos o funcionamento da entidade que
estabeleceu uma vitoriosa parceria com o hospital Amaral Carvalho de Jaú. À
época, Mariza confidenciou que a associação precisava de um telefone e nós o
conseguimos, com a ajuda valiosa dos integrantes da loja maçônica “União,
Justiça e Amor”.
Na redação do JR, além de
suas excelsas condições de jornalista, Mariza era uma colega muito valiosa.
Brincalhona, espirituosa, agregadora, dividia sua experiência conosco, Cláudio
José, Marcos Maia e Rosana Gonçalves Ribeiro, entre outros. A mesma atenção
dada ao Marcos, ao outro Valdir e ao Adilson, também companheiros da casa.
Muito haveria o que falar
sobre uma pessoa que passa a fazer parte da história da cidade, por uma
participação notável. Agradeço a Deus por ter convivido com pessoa tão
brilhante. Mário, Guiga, Cristina e demais familiares, que bênção tão grande
terem participado mais diretamente de seus grandes momentos.
Professor Valdir Andrêo
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