COLUNA DE 14 DE ABRIL - HOMENAGEM A ESTEVÃO PALEY

Um amigo russo 

Desembarcamos quase juntos em Tupi Paulista, em março de 1965. O objetivo era dar aulas no Cene do vizinho município. O primeiro desafio foi conseguir hospedagem no hotel São Bento que, em seus 27 quartos, abrigava 23 professores. Problema resolvido, iniciamos as atividades que perduraram até a transferência para Dracena.

Nada de táxi

Inesquecível o convite para a primeira visita à casa do companheiro, em Lucélia. Como o pai (russo) Stephan tinha a concessão da linha Lucélia – Adamantina, Paley foi me buscar na estação ferroviária, dirigindo um possante ônibus da empresa. Um bom banho e a perspectiva de excelente noitada, com muito papo e cerveja bem gelada.

O primeiro ninguém esquece

Surpreendentemente, Paley comunicou que iríamos até Osvaldo Cruz, a poucos quilômetros de Lucélia. Justificou que tinha um encontro importante e que seria decisivo em sua vida. E lá começou o namoro com Inácia que viria a ser sua companheira por muitos anos, aqui e em Presidente Prudente.

Em Dracena, construímos nossas famílias. Paley e Inácia com três filhos, Valdir e Sonia com número igual de filhas. Empate só quebrado com o trágico falecimento de Sacha, num acidente de carro na cidade de Pinhal onde começava a cursar uma faculdade. Posteriormente, o “Russo” e família mudaram para Prudente e os encontros passaram a ser bem mais espaçados. Mas a amizade persistiu até o último sábado...

VEJA AS FOTOS

Comemoração no hotel São Bento, fins dos anos 1960: Paley aparece agachado, na primeira fila

Na praia do Gonzaga, em 1968, Paley fotografou Inácia, Sonia, o colunista e o pequeno Sacha




 

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