COLUNA DE 20 DE MAIO
Não é unanimidade
Ontem, o governador João Doria confirmou a prorrogação da fase de transição do Plano São Paulo para todo o estado, até o fim do mês. Dia 1º de junho, o governo paulista inicia uma nova fase de gestão da pandemia, com ampliação do horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais até 22h e a testagem rápida de pessoas sintomáticas. Veladamente, até especialistas ligados a Doria receberam a notícia com reservas.
A prolongada estiagem que assola várias regiões do país, aumenta a chance de o governo acionar a bandeira vermelha nível 2, aquele adicional na tarifa de energia que costuma ser adotado, quando os reservatórios das hidrelétricas se encontram em patamares muito baixos. Se as autoridades do setor aplicarem a medida, a conta de luz ficará 10,5% mais cara, no sudeste, centro-oeste e sul.
Os panacas se multiplicam
No começo da semana, o deputado bolsonarista Giovani Cherini (PL/RS) declarou que Bruno Covas morreu de câncer porque usava máscara. Horas depois, em Anápolis (Goiás), o vereador Delcimar Fortunato (Avante) afirmou que “quem morreu de covid-19 é porque tinha que morrer”. A asnice lhe rendeu muitas críticas nas redes sociais e ele pediu desculpas “pela fala equivocada”.
Sessão coruja
Hoje, no absurdo horário das 22 horas, Palmeiras e São Paulo começam a decidir, no antigo Parque Antarctica, mais uma edição do campeonato estadual. Pelo retrospecto, os donos da casa surgem como favoritos. Mas, como diria o falecido filósofo Vicente Matheus, “clássico é clássico, ou vice-versa”.
Professor Valdir Andrêo
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