COLUNA DE 13 DE JUNHO

Um companheirão

 

A data de 13 junho, dedicada a Santo Antônio, lembra o aniversário do professor Antonio Leopoldo Cesar (foto) que, por várias décadas enriqueceu o magistério de Dracena, como professor de Matemática do Julieta, Isac e Anglo-Cid, escola em que também exerceu a direção.

 

Em mais de 30 anos firmamos grande amizade, através de contatos nas escolas, em reuniões festivas e atividades esportivas, na quadra e nos campos da Associação Bancária de Dracena (ABD). Ajudamos na fundação do Camisa 10 (quadro de futsal dos professores), Amigão e Sextão.

 

Dos tempos do Amigão, recordo quando aprontei com o companheiro. Por ocasião de uma das eleições de renovação da diretoria, chegou-se ao consenso de que Irineu Rissoli (Tostão) seria candidato único à presidência. Aberta a urna, uma surpresa: maioria absoluta para Tostão e apenas um voto para Cesar. Ele tinha certeza que o voto tinha sido meu.

 

Outro lance hilariante se deu num almoço, no bairro da Marrequinha, no sítio de familiares da esposa de Arnaldo Registro. Usando um vistoso avental, Cesar temperava os frangos. Em função das cervejas que acompanhavam a tarefa gastronômica, Leopoldo sentiu a necessidade de ir ao banheiro. De lá, voltou às gargalhadas: ao fazer o xixi, esqueceu de levantar o avental e o estrago foi percebido.

 

Nos tempos do Sextão, um dos atletas mais queridos era o João Torres, funcionário da então Casa da Lavoura. Muito educado, agradecia a qualquer passe recebido de um companheiro, demorando a devolver a pelota. Num treino, incomodado com a demora em receber a devolução, Cesar não se conteve: “Seu João, primeiro devolve a bola, depois o senhor agradece”.

 

Para fechar: num determinado dia, Cesar, Wilson Garbelotti, Waldir Lino dos Santos e este colunista fomos participar de um curso na Divisão de Ensino de Presidente Prudente. Naqueles tempos, não havia muitas rodovias e o acesso a Prudente se fazia, por estrada de terra, com “escalas” em Ribeirão dos Índios e Santo Anastácio. Na segunda cidade, a fome apertou e nos dirigimos a uma pastelaria para um pequeno lanche. Finda a frugal refeição, um vexame: ninguém tinha dinheiro para pagar. Cesar não perdeu tempo: rapidamente se dirigiu ao cartório local e descolou dinheiro com o concunhado Diogo que trabalhava no estabelecimento.   

 

Professor Valdir Andrêo


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