COLUNA DE 27 DE JULHO

Mais uma perda irreparável


Faleceu domingo à noite, em Bauru, o ex-futebolista João Carlos Faciolli, 68 anos. Com raízes profundas em Lucélia e primo de Euclécio Faciolli (Badola), João estava internado no hospital da Unimed, desde o dia 11 deste mês - vítima da covid-19. Morávamos no mesmo residencial, razão pela qual estávamos sempre conversando sobre futebol e os velhos tempos de Lucélia e Dracena. Várias vezes elogiou a classe e a técnica dos dracenenses Nego Mortágua e Bombeiro. 

Conheci João nos anos 1970, em amistoso contra o Dracenão (no velho Írio), quando ele iniciava a carreira profissional na Associação Esportiva Araçatuba. Suas virtudes de artilheiro o levaram para outras passagens por clubes do interior paulista, como Marília, XV de Jaú, Comercial de Ribeirão de Ribeirão, São Bento de Sorocaba e Noroeste de Bauru.


Em 1978, integrou o histórico Norusca, fazendo dupla de ataque com Jairzinho. Ele sempre gostava de repetir que, na companhia do “Furacão da Copa de 1970”, impingiram uma goleada de 6 x 1sobre Marília. Além dos clubes paulistas, João também atuou pelo Coritiba e Atlético, ambos do Paraná. Do currículo, ainda consta passagem pelo Universidad Católica do Chile.

 

Depois que pendurou as chuteiras, João iniciou as atividades de vendedor de semijoias que adquiria em Limeira e distribuía para uma seleta freguesia de comerciantes de cidades da região de Bauru. Deixa a esposa Heloísa, filhas Fernanda e Paola, genros e netos. 


Professor Valdir Andrêo


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