COLUNA DE 24 DE AGOSTO
Tempos de pandemia
Não viajava de ônibus, desde fevereiro de 2020. Dia 15 passado, eu e a esposa nos enchemos de coragem e partimos para a capital, a fim de rever o neto mais novo. No costumeiro posto de parada, na rodovia Castello Branco, a primeira surpresa. Não havia fila para uso dos sanitários nem movimento junto aos balcões da lanchonete para pedidos de cafezinho, suco ou pão de queijo. No setor de abastecimento de veículos, uma faixa enfatizava a oferta de uma ducha e de um pão de semolina para o motorista que colocasse um xis mínimo de litros no tanque do carro.
Retrato acabado da crise
Na chegada ao terminal
rodoviário da Barra Funda, outra surpresa. Apesar do sábado, o movimento de
passageiros era reduzido junto às bilheterias e às plataformas de embarque.
Também impressionava, desfavoravelmente, o número de estabelecimentos
comerciais que encerraram as atividades no local, em função da queda
vertiginosa das vendas.
Mais pessimismo
Mesmo com a redução
de mortes e internações, a pandemia também mostra seus reflexos na grande
metrópole. Supermercados, restaurantes e bares recebem menos fregueses,
preocupados com a doença e também com os preços elevados. Assustam os valores
dos produtos que compõem a cesta básica, principalmente verduras, legumes e
frutas.
Vale tudo
Os ministérios de
Turismo e Esportes da Argentina iniciaram estudos para a doação de passagens
aéreas e bônus de hospedagem a turistas de países vizinhos e da Europa. De
acordo com o periódico ‘La Nación’, a medida poderia beneficiar pelo menos 100
mil viajantes, principalmente brasileiros, uruguaios e chilenos.
Vernáculo assassinado
Ao comentar o
protesto de um grupo de estudantes contra suas últimas declarações, Milton
Ribeiro - terceiro ou quarto ministro da Educação do atual governo - disparou:
“Essa manifestação não SÃO (sic) de alunos que querem estudar propriamente”.
Professor Valdir Andrêo
Comentários
Postar um comentário