COLUNA DE 22 DE OUTUBRO

Tragédia anunciada

Notícia deste blog dá conta de que o dracenense não recebe mais exemplares do Estadão e da Folha de S. Paulo, periódicos com mais de cem anos de circulação. Eles não resistiram ao elevadíssimo preço do dólar que encarece as edições, ao valor elevado da logística de distribuição, assim como o empobrecimento da população que procura a internet para se atualizar.

Tendência mundial

Os grandes diários do país adentram a trilha dos pequenos jornais que circularam por quase todas cidades do país. Muitos dracenenses folhearam, por muitos anos, a Tribuna do Povo, A Vanguarda e o Jornal Regional. Quantos tupienses acompanharam as notícias da terra, através de O Imparcial, semanário que Belmar Ramos (Bananeira) editou por décadas.

Uma classe em extinção

O novo e triste momento atinge em cheio os poucos donos de bancas que ainda teimam em manter seus estabelecimentos abertos. O Tostão busca prosseguir, apostando em dvds e cds que também vão desaparecer, tragados pelos aparelhos de multimídia. O japonês que me vende a Folha, nos fins de semana, está ganhando muito mais com a venda de Hiper Saúde, sorvetes da Beghetto, palavras cruzadas e bonés.

Enquanto isso...

No entanto, existe uma indústria em constante expansão. Um dracenense conta que, dias atrás, pegou a estrada para um evento social. No trajeto Dracena/Piracicaba/São Bernardo (ida e volta) encarou 32 praças de pedágio. Só minimizou o preço da fatura, por ter encontrado algumas rodovias em ótimo estado de conservação.

Para fechar

Com o preço da gasolina, do gás natural (GNV) e do etanol em alta, a inflação para o motorista brasileiro disparou e já chega a 18,46% , no acumulado em 12 meses até outubro.  O levantamento foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). É a maior inflação para aquele grupo desde 2000.

Professor Valdir Andrêo

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