COLUNA DE 24 DE AGOSTO
O tempo passa...
Há 68 anos, em 24 de
agosto de 1954, o país acordava aturdido. No Palácio do Catete, no Rio de
Janeiro, suicidava-se Getúlio Vargas, então presidente da República. Foi o
epílogo de uma série crise política que culminou com o líder populista
disparando um tiro contra o coração.
Sua importância
De acordo com historiadores, sua influência se estende até hoje, uma vez que muitas das instituições políticas, econômicas e sociais que ele criou –sob o comando direto da administração do Estado ou mediante regulação estatal - continuam a existir ou operar em inúmeras áreas. Concordam aqueles mesmos especialistas que muitas variações e ajustes feitos contra o seu legado atravessaram décadas para conseguirem pelo menos arranhar alguns dos arranjos da chamada “Era Vargas”.
Sete anos depois
Há 62 anos, o
presidente Jânio Quadros deixou o Brasil atônito. Sem aviso prévio, ele enviou
um bilhete ao Congresso Nacional, comunicando que havia abandonado a presidência
da República. O governo que deveria ter durado cinco anos, chegou ao fim pouco
antes de completar sete meses. A renúncia ocorreu em 25 de agosto de 1961.
Disparo no pé
Estudiosos acreditam que o gesto tenha sido realizado
cheio de esperança: ele estaria pretendendo voltar, nos braços do povo,
garantido por militares, em um verdadeiro autogolpe. O tiro saiu pela culatra e
o Brasil que já bambeava em crises, acabou mergulhando em uma espiral de
instabilidades e aquele ato de 25 de agosto de 1961, na verdade, foi
ingrediente inicial para um caldo que terminaria no golpe que instituiu a
ditadura militar em 1964.
Para fechar
Começam, nesta
quinta-feira (24), as obras de duplicação, modernização e implantação de pistas
marginais à rodovia João Ribeiro de Barros (SP-294), no movimentado trecho
entre Marília e Oriente. Segundo a concessionária da estrada, a obra abre
cronograma de investimentos de R$ 9,1 milhões. O projeto inclui 3 trevos padrão
diamante e passarelas para pedestres.
Professor Valdir Andrêo
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