COLUNA DE 9 DE NOVEMBRO

Ela passou por aqui

Poucas pessoas, entre as quais o jurássico colunista, recorda-se de uma curta e rápida passagem de Gal Costa por esta cidade. Foi nos anos 1980, quando o país convivia com os rigores da ditadura. Ele veio para participar de um show do circuito universitário que percorria diversas comunidades do país.

Causou alvoroço

Gal chegou ainda de manhã e, em companhia de reduzida comitiva, foi almoçar no badalado restaurante do Carlinhos Aparecido Silva, na avenida Presidente Roosevelt. Sabedores da visita ilustre, vários tradicionais participantes do aperitivo do Bidu Bar abandonaram seus copos e foram ao local, para saudar e conversar com a cantora.

Curta e grossa

Gal tinha uma vasta cabeleira que ela parecia não cuidar. Um dos presentes, incomodado com o penteado – pouco usual para uma comunidade interiorana – não se conteve e bradou: “Por que você não corta esse cabelo?” Ela, de bate-pronto, rechaçou: “E, você, por que não vai para a....?”

Entra para a história

A baiana Gal Costa tinha 77 anos e se recuperava da retirada de um nódulo na fossa nasal. Tornou-se um ícone da MPB com as interpretações de ‘Modinha para Gabriela’, ‘Meu bem, meu mal’, ‘Baby’, ‘Balancê’, ‘Folhetim’, ‘Festa do interior’, ‘Brasil’ e ‘Nuvem Negra’, entre outras.

Professor Valdir Andrêo

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