COLUNA DE 24 DE JUNHO
Quase 40 anos
Em 24 de junho de 1984, iniciavam-se as disputas do campeonato de futebol da 2ª divisão da Federação Paulista. Naquele ano, as disputas foram regionalizadas e o Dracena FC foi colocado num grupo que tinha equipes da Nova e Nova Alta Paulista, Alta Araraquarense e Noroeste. Se a memória do colunista octogenário não falha, iriam para a luta Dracenão, Linense, Cafelandense, Penapolense, Jalesense, Tanabi, Fernandópolis e Santa Fé do Sul, entre outras.
Verdadeiro Exército Brancaleone
A estreia do DFC se deu na distante Santa Fé e a comitiva local - a bordo do já alquebrado ônibus “Azulão” da prefeitura - deixou a “concentração” do ginásio de esportes logo de manhã, chefiada pelo Bogaizão. Além dos jogadores, alguns abnegados torcedores. Entre eles, o Zé Pipoqueiro que seria personagem principal da histórica excursão que teria primeira parada na Ilha Solteira, para almoço.
Cadê o responsável pela grana?
O almoço aconteceu num elegante restaurante que servia os engenheiros responsáveis pela construção da barragem da Ilha. Findo o ágape, um garçom trouxe a conta e começou o drama. Bogaz comunicou que o presidente não passou dinheiro e não havia como saldar a vultosa despesa. Num gesto que surpreendeu a todos, Zé Pipoqueiro “cortou” um cheque que evitou vexame maior.
Missão cumprida
Mesmo com todas as vicissitudes enfrentadas, o Dracenão obteve um bom empate diante da equipe da casa. O retorno para casa ocorreu sem maiores problemas. Sem um sanduíche de mortadela nem refrigerante nem cerveja, porque ninguém tinha dinheiro.
Saudades...
Naquele domingo, a
rádio Difusora transmitiu a partida, com exclusividade. E estreou uma nova
equipe que tinha Jurandir Gomes como narrador e este colunista como
comentarista. Antonio Carlos Malheiros e Manoel dos Santos Filho se encarregaram
das reportagens de campo, com Lindomar Balista responsabilizando-se pela parte
técnica.
Professor Valdir Andrêo
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